FLAMBOYANT DO AMOR - REFLEXÃO SOBRE OS ANTEPASSADOS

Quando vejo os flamboyants floridos, lembro que um dia perguntei a minha mãe que árvore ela queria que eu plantasse na chácara para ela. Uma flamboyant, ela respondeu!

E assim, pelo resto de minha vida, sempre que chega a época do flamboyant florescer, vou lembrar de minha mãe.

E lembrar de minha mãe, não é lembrar apenas de minha mãe! Lembrar de minha mãe é lembrar, principalmente,  de seu legado para mim.

Lembrar de minha mãe é lembrar dos valores que dela recebi. É lembrar de sua fé! É lembrar de Amor! É lembrar dos valores essenciais da vida. 

Os ritos aos mortos tem esse papel. Os mortos, acredito, não necessitam tanto de nossas orações, quanto nós precisamos de lembrar que eles existiram entre nós e nos deixaram seus ensinamentos.

Nesta semana em que se aproxima o dia que lembramos os nossos mortos, é bom lembramos  deles refletindo sobre o que é vivo em nós daquilo que ele nos deixaram. 

Há coisas boas na herança de nossos mortos. Heranças que nos fazem bem. Mas há heranças malditas. Hábitos e costumes, mandados herdados que não nos fazem bem, que adoecem nossas almas e nossos corpos, que nos impedem de ser felizes.

Nosso convite é que, nesse dia de finados, possamos refletir e identificar as heranças de nossos ancestrais que não nos fazem bem, para devolvermos a eles e ao universo. E resgatarmos as heranças que podem nos fazer bem, nos fazer crescer, nos ajudar a nos amar e amar ao outro. Aquelas heranças que podem nos ajudar a ser cada dia mais felizes. Essas devem ser integradas ao nosso viver!

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