OVIDIO e a Arte de Amar

Dulcinéa Cassis

Coincidência ou sincronicidade, chegam-me algumas histórias de amores antigos que se realizam. São casais que na adolescência viveram as emoções do amor juvenil com timidez e desajeitos, olhares, suspiros e fantasias que se esvaziaram na incerteza de serem correspondidos. Adultos, depois de muitas histórias vividas, começos e reçomeços, encontros e desencontros, acabam se esbarrando na vida (alguns na internet). Amadurecidos, conseguem agora conversar sobre os tênues sentimentos de então. Descobrem que ambos se gostavam mas pensavam que não eram correspondidos.

Homens e mulheres tímidos procuram na psicoterapia uma forma de se desinibirem e se abrirem para o amor. Ela, educada ao recato, não se atreve demonstrar seu interesse. Ele, inseguro não consegue se aproximar.

Outro dia, numa banca de revista, encontrei um livreto de bolso, A Arte de Amar de Ovídio.
A Arte de Amar ("Ars Amatoria") tem como tema a arte da sedução. Os primeiros dois volumes da série, escritos há dois mil anos atrás falam 'sobre conquistar os corações das mulheres' e 'como manter a amada', respectivamente. O terceiro livro é dirigido às mulheres ensinando-as como atrair os homens. (Wikipédia).

Fiquei impressionada com a atualidade de certos trechos. Tal como o milenar Livro A Arte da Guerra de Sun Tzu, que contextualizado, tem servido de exemplo para estratégias empresariais, A arte de Amar traz interessantes conselhos para homens e mulheres que desejam se esmerar nessa Arte.

Para saber mais: http://www.lpm.com.br/lpm-po248.htm

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